terça-feira, 28 de agosto de 2012

Das coisas que só fazem sentido na minha mente



Quando era pequena tinha um amigo que costumava encolher os ombros em jeito irritado quando os professores iniciavam um novo tópico de estudo dizendo "É muito simples...". Há uma responsabilidade extra no facto de outra pessoa considerar simples o que ainda desconhecemos. Se não percebermos isso faz de nós... o quê? Então, dessa forma, entre o desgaste destes pensamentos e o final da explicação do docente, já o miúdo tinha falhado todo o raciocínio e, consequentemente, não havia registado o que, teoricamente, seria facilmente assimilável.

Pergunto-me por vezes se é isto que acontece quando nos falam de energia.
Um tal de Cesar Millan, encantador de cães, diz a quem o procura que o domínio do seu animal de estimação passa pelo controlo da energia que projectam. Diz-lhes que não precisam falar, basta que tenham presente na sua cabeça o que querem ver por parte do animal. E que se não o fizerem serão relegados à condição de seguidor enquanto o animal assumirá a de líder na ausência de um (mais ou menos o que nos acontece na vida: se não assumirmos o controlo, vem alguém e fá-lo por nós).

Enquanto a maior parte de nós está parado na parte da energia -- Que m#rda é essa exactamente? --, outros aparvalham com os resultados que aparecem. Se calhar era a isso que se referiam os tipos d'O Segredo. O problema é que começaram por "É muito simples...".


Sem comentários:

Enviar um comentário

Outros pensamentos